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    segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

    Por que o iPod vence o Zune mesmo quando manda mal

    Na última semana foram lançados novos comerciais de dois produtos concorrentes: do iPod da Apple e da sua versão clonada pela Microsoft, o Zune.

    Não é que o comercial do iPod ficou um lixo e o do Zune ficou até legal?

    O novo filme do iPod, que mantém a mesma linha de comerciais desde quase o começo, é estrelado pela terrível Mary J.Blige. O vídeo, que era pra ser mais um daqueles bacanas, exagera nos detalhes visuais extremamente batidos, como luzinhas com cara de neon, muita purpurina e curvinhas abstratas de illustrator.

    Aqui o comercial do iPod:


    aqui dá pra ver o comercial do Zune, feito pelos fodões da Digital Kitchen.


    Interessante notar isso, porque "disputa" entre os dois produtos nunca teve a menor graça. O iPod ano após ano se mantém como o ícone que mereceu virar, ponta-de-lança da revolução do entretenimento digital, tal e coisa. Já o Zune, coitado, segue como motivo de chacota, que mal consegue disputar mercado com os produtos genéricos vindos do oriente. Feio.

    No que se refere ao marketing desses dois produtos, vish, outra lavada. O iPod criou uma das campanhas mais fortes já vistas, de uma simplicidade brilhante, que já produziu versões de todos os tipos sem perder a ternura jamais.

    Já o Zune, desde o começo usou da estratégia de simplesmente atirar pra todos os lados. Procure pelos comerciais do Zune na internet. Uma salada: comerciais de animação, comerciais de bichinhos, comerciais filmados na rua, comerciais de piadinha. Contratam os melhores estúdios de design, ótimos diretores.

    Mas o que adianta fazer algo bonito se você não tem o que dizer?

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