
Classificação: Documentário rock de arte, brilhante, mas só pra iniciados.
O tal do Steven Sebring ficou só ONZE anos filmando esse documentário. Começou em 1996, quando Patti Smith tinha perdido o marido, o irmão e o melhor amigo (saravá!) e vai até ela criar coragem de voltar aos palcos, já neste século. O filme é lindo: a fotografia primorosa, quase toda em preto e branco, dá um clima excelente, as narrações, escritas e narradas pela própria protagonista, dão real idéia do seu poder literário, e a própria proximidade do documentarista com a artista faz com que as imagens tenham uma verdade e uma intimidade que você nunca vai ver numa reportagem qualquer. Documentário de verdade, feito no presente, com respeito pelo artista e longe de qualquer oportunismo.
Pra quem não tem saco pra poesia da moça, a poeta doida que pegou os beatniks e os carregou até o punk rock, talvez vá se encher um pouco. Se você gosta um pouquinho, vale muito.
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