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    sábado, 14 de fevereiro de 2009

    Os melhores discos de 2008 que eu nunca tinha ouvido falar, parte 2 (de 9)


    Subgênero 2) Pop segunda divisão

    No meu tempo, música pop era aquela música pra cima, alegre, feita pra tocar em casamento, em festa de apê, e não necessariamente boa. Mas a música pop também virou auto-referente, sinônimo de música melosa feita com tecladinhos, batidinhas simplórias e, claro, sem guitarras ou gritarias.

    Moderninho que se preze até diz que gosta de música pop. Mas não é o pop da Katy Perry ou da Britney Spears: gosta das coisas novas, aquelas que ainda não caíram na boca do povo. Sei.

    O hype de escutar antes "a nova sensação" virou algo fora de controle. Então só assim pra turma cabeçuda achar que a nova onda está em popzinhos vagabundos, como o MGMT (foto), um Depeche Mode hippie piorado, ou o Cut Copy (que também faz um hippie anos 80 bem fraquinho), que estão bem na moda hoje em dia. Ou o Of Montreal, que parece pop mas é tão confuso e riponga que não dá pra aguentar o disco inteiro. Mas é claro que 2008 nos trouxe outros exemplos de novidades mais ou menos: Glasvegas (pop inglês genérico), Hercules And Love Affair (ok, tem a voz bacana daquele cara do Antony and the Johnsons, mas o som é um pop vagabundo), M83 (pop hippie, chega!).

    Mas também tem os popzinhos diferentes. São da segunda divisão, sim, não tocam em casamentos, mas são criativos e mostram coisas novas. O Hot Chip, por exemplo, faz discos chatinhos, mas sempre acertam uma: "Ready For The Floor" é uma das melhores músicas do ano, com certeza. Ou a Likke Li, que faz uma música esquisita mas que quando você menos espera está adorando.

    Na minha lista pop eu colocaria "I Kissed A Girl", mas deixa pra lá, eu não sei de nada...

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