
Subgênero 6) Baladinhas tristes
Enquanto o violãozinho desafinado domina as paradas, corre por fora uma outra corrente de música calma, que faz baladas melancólicas com mais elementos, como pianos, orquestrinhas, sons eletrônicos e o que aparecer. Claro que isso poderia descambar pro pior do new age e do progressivo, mas é bom ouvir que algumas sabem mesmo construir boas melodias e fazer baladas diferentes. São músicas ótimas pra toque de espera do CVV, ou seja, melhor ouvir longe das giletes e da caixa de remédios.
Como o Sigur Rós (foto), islandeses malucos que fazem um som maravilhoso, mas frio como o gelo da Groenlândia (o disco deles lançado em 2008 é excelente).
Tem também o Okkervil River, uma banda um pouco mais roqueira, mais americana, quase na linha do violãozinho desafinada, mas igualmente linda. Dois dos integrantes dessa banda fizeram o Shearwater, que é bem melancólico e vale uma boa lágrima. Se você está numa onda de fog londrino, pode ouvir o Elbow, que é bem interessante.
Nesse ano apareceram também algumas meninas baladeirinhas, que em geral fazem baladinhas um pouquinho mais felizes. Como a Jenny Lewis, que canta no Rilo Kiley e fez um disquinho de baladinhas roqueiras bem legal, Ou mesmo no pop meio country, meio Carpenters da dupla fofinha She & Him (a atriz fofolete Zooey Deschanel com o velho de guerra do indie M.Ward), que poderia tranquilamente entrar na categoria "violãozinho afinado" não fosse um pequeno detalhe: são afinados...
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